segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A cadeia de fornecedores no desenvolvimento do pré-sal


A cadeia de fornecedores no desenvolvimento do pré-sal
Transformação 
Augusto Mendonça, da ABENAV (Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore) destacou no último dia do Congresso do Pré-Sal 2011, a importância do setor se preparar para as demandas do mercado. Para Mendonça, o Brasil vive um momento mágico. Existe mercado, incentivo governamental, apoio da Petrobras, o sistema financeiro participa, os políticos se envolvem, a indústria local tem se preparado e a internacional deseja estar aqui. “O Brasil tem a oportunidade de transformar e fortalecer a sua indústria com o objetivo de criar novos empregos e geração de renda. No entanto, para um estaleiro ser competitivo é preciso que toda cadeia seja competitiva”, esclareceu o executivo.
Legado
 Na segunda etapa da palestra, Alberto Machado, diretor da Abimaq, traçou um panorama dos pontos fortes, fracos, das ameaças e oportunidades para a cadeia de fornecedores. Segundo ele, através da análise de swot se consegue identificar o legado que o pré-sal deixará para o país. Como pontos positivos, ele ressaltou o desenvolvimento tecnológico, a capacidade gerencial, os financiamentos em P & D, entre outros. Em seguida, ele apontou o desconhecimento do setor, a falta de integração e de “visão Brasil”, a carência de profissionais especializados e os custos da matéria prima como fatores negativos. Alberto afirmou que as oportunidades são tamanhas e que a visibilidade do país aumenta a cada dia, no entanto, ainda existem ameaças que precisam ser blindadas para que a indústria local tenha condição plena de competição e aumente a produtividade.
Inovação 
Segundo Laerte Aparecido Martins, gerente setorial da Petrobras não se pode falar de pré-sal sem citar a relevância da inovação. Trata-se de um desafio para cadeia de fornecedores, uma vez que é preciso conhecimento para se trabalhar a relação entre a necessidade de seguir os requisitos estabelecidos ao conteúdo local com a forte competitividade global. Para tanto, o treinamento de pessoas fará a integração dos negócios. “Inovação é um processo contínuo e não é um evento”, revelou o gerente durante a sua palestra.
Capacitação 
Ao final do encontro, realizado no Rio de Janeiro, o professor José Rodrigues, do LabCEO da Universidade Federal Fluminense, trouxe para o Congresso Pré-Sal 2011, a visão acadêmica das oportunidades e ameaças inerentes ao setor. Os centros de excelência são, para ele, grande oportunidade de aquisição de conhecimento para que toda a cadeia de fornecedores possa se preparar para a demanda e o crescimento do pré-sal no país. Segundo José Rodrigues, é fundamental que o mercado aproveite toda infraestrutura ofertada pela universidade e que, a ela seja dada maior suporte, sendo este um caminho para se potencializar os avanços do pré-sal. “A universidade precisa sair de sua zona de conforto e ir às empresas e vice-versa”, alertou o professor durante a sua participação  no Congresso Pré-Sal 2011.
Fonte: NN A Mídia do Petróleo
Michele Rangel

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