Segundo os
grevistas, também devem ser prejudicados vários serviços prestados pelo
Itamaraty no Brasil. Durante a paralisação, atividades como legalização de
certidões e diplomas para brasileiros interessados em seguir para o exterior
não serão executadas. O comando de greve reúne-se nesta tarde com os
negociadores do governo do Ministério do Planejamento.
O movimento é
coordenado pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações
Exteriores (Sinditamaraty). O Sinditamaraty informou que 28 postos do Brasil no
exterior aderiram à paralisação em todos os continentes.
Paralisaram suas
atividades os consulados do Brasil em Buenos Aires; Havana; Ciudad del Este, no
Paraguai; Londres; Madri e Barcelona, na Espanha; Porto, em Portugal; Frankfurt,
na Alemanha; Bruxelas; Berna, Zurique e Genebra, na Suíça; Sydney, na
Austrália; e nas capitais da Índia, Nova Delhi, e da Nigéria, Abuja.
Não há, ainda,
uma informação sobre o número de funcionários do Itamaraty que aderiram à
greve. Os servidores reivindicam garantia de pagamento de subsídios para os
oficiais e assistentes de chancelaria quando se aposentam. Atualmente, apenas
os diplomatas têm esse direito assegurado.
O porta-voz do
Sinditamaraty, Helder Pereira, disse à Agência Brasil que também está em
discussão a equiparação salarial dos oficiais e assistentes de chancelaria a
carreiras correlatas. De acordo com o sindicato, o salário inicial de um
oficial de chancelaria é R$ 6,2 mil e o de um assistente, R$ 3,2 mil. Um
diplomata em início de carreira recebe cerca de R$ 9 mil. O Sinditamaraty
também reivindica a recomposição das perdas salariais dos últimos 25 anos.
“Para nós,
é fundamental garantir o pagamento de subsídios para os oficiais e assistentes,
assim que se aposentam, pois, quando estamos na ativa, recebemos gratificações
e benefícios, e é importante manter esses direitos incorporados aos
salários”, disse Pereira.
As informações
são da Agência Brasil
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