quinta-feira, 5 de julho de 2012

Governo Kuwait planeja limitar o tamanho da população de expatriados a 45% negando a renovação de residência após novos prazos máximos que regem a duração da estadia no país, ameaçando expulsar legítimos residentes de longa duração do Estado, de acordo com o Times Kuwait.



De acordo com recentes relatórios, a política determina o período de tempo varia baseado em suas qualificações: um máximo de seis anos de residência para trabalhadores pouco qualificados, um máximo de oito anos de residência para trabalhadores solteiros de média qualificação, um máximo de uma residência de 10 anos para trabalhadores casados de média qualificação e um máximo de 12 anos de residência para trabalhadores altamente qualificados. Vistos abertos de residência só serão concedidos aqueles com uma qualificação excepcional.

"O principal objetivo da criação destas médidas é para evitar casos de longa permanência, depois da qual um expatriado pode pedir o direito à cidadania, conforme o acordo dos Estados Unidos que o Kuwait assinou", revelaram os relatórios. A proposta prevê também medidas para "limpar o país" de trabalhadores pouco qualificados através de prisões de segurança. Cerca de 3.000 residentes ilegais foram presos durante a semana, de acordo com o Times Kuwait.

Muhammad, um trabalhador palestino altamente qualificado, que nasceu no Kuwait em 1985, depois que seus pais palestinos fugiram do país devastado pela guerra viveu toda sua vida no Kuwait, se formou no ensino médio e cursou seu ensino superior em comunicação na Jordânia. De acordo com as novas regras, ele não será capaz de renovar a sua residência.

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