quarta-feira, 25 de julho de 2012

Motoristas da Comperj entrarão em greve no próximo dia 1º caso não haja reajuste


Os cerca de 200 motoristas que trabalham para a Petrobrás nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram entrar em greve no próximo dia 1ª caso até lá não tenham sido reajustados salarialmente. Eles reivindicam receber os mesmos vencimentos que os motoristas a serviço da petroleira na cidade de Macaé (RJ), base da exploração petrolífera na Bacia de Campos. Terceirizados, os motoristas trabalham para a empresa particular Veloz Transrio, sediada na zona norte carioca. Eles recebem em torno de R$ 900 mensais. Querem passar para R$ 1.300, como os colegas lotados nas unidades macaenses.
O acordo firmado entre a Petrobrás e o sindicato dos trabalhadores da construção civil que representa os profissionais do Comperj estipulava que, em troca do reajuste e de benefícios negociados, não haveria greve até 31 de dezembro deste ano. Só que os motoristas não foram contemplados pelo acordo. A greve da categoria deveria ter começado no último dia 15, mas as partes envolvidas nas tentativas de acerto firmaram uma espécie de trégua, que deverá ser derrubada no último dia do mês caso os salários não tenham reajuste. Além do aumento, os motoristas exigem que a Veloz e a Petrobrás retirem do Comperj seguranças particulares que os estariam ameaçando. Esses seguranças são contratados da Veloz, disse o diretor Emanuel Cancella, do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio. Em nota, a Petrobrás informou que "desconhece e repudia ameaças de qualquer natureza em suas instalações". A empresa prometeu "procurar a Veloz para esclarecimentos". Disse ainda que "não tem ingerência sobre os salários dos empregados da Veloz".

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