terça-feira, 29 de abril de 2014

Appa monitora a qualidade do ar no entorno da área portuária

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) está realizando o monitoramento da qualidade do ar em Paranaguá. A ação acontece dentro do Programa de Gerenciamento das Emissões Atmosféricas realizado pela autarquia através do Plano de Controle Ambiental.
Foram instalados equipamentos para o monitoramento em 12 pontos no entorno da área portuária. Estes dispositivos permanecem no local por 24 horas e a ação é repetida mensalmente. Esta já é a segunda medição realizada. Com isso, a Appa pretende conhecer, controlar e orientar procedimentos para reduzir as fontes de geração de emissões atmosféricas, de forma a atender os padrões e limites legais.
Após as medições, os resultados serão avaliados e, quando as medições ultrapassarem o limite estipulado pela legislação vigente, serão apresentadas propostas de medidas de controle para atender as exigências legais.
Além da medição nas fontes fixas, a Appa realiza a medição na frota de veículos própria e terceirizada, através da avaliação da "fumaça preta" emitida pelo escapamento dos veículos. Esta medição é realizada através do método da Escala Ringelmann, que estipula a densidade de fumaça mediante a tonalidade em escala de cinza.

Resultados
Nas medições realizadas na frota terceirizada de caminhões, que acessam o pátio de triagem e a faixa portuária, foi constatado um índice de inconformidade em aproximadamente de 4% dos veículos amostrados, de um total de 400 (quatrocentos) veículos medidos. Com base nestes resultados, a Appa deve apresentar ao Operador Portuário, responsável pelo veículo irregular, um relatório das emissões conferidas e este deve providenciar a adequação do veículo, visando eliminar a desconformidade existente.
A qualidade do ar na região portuária pode ser alterada principalmente por dois fatores: intenso tráfego de veículos ou emissões por fontes difusas - principalmente material particulado gerado pela movimentação de granéis sólidos, quando não são utilizados equipamentos regulados e adequados para evitar a dispersão.
“O Porto de Paranaguá nunca realizou estes monitoramentos. Agora, com o Plano de Controle Ambiental, nosso objetivo é atuar em diversas frentes e garantir um meio ambiente mais saudável para quem vive e trabalha em Paranaguá”, disse o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho.

Fonte: Ascom APPA

Comissão debaterá atuação da Antaq

A Comissão de Viação e Transportes promove audiência pública, na quarta-feira (30), para saber do diretor-geral substituto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia, qual a situação atual do órgão, sua estrutura operacional e sua atuação e os projetos futuros para ampliar a malha aquaviária.
O evento foi proposto pelo deputado Washington Reis (PMDB-RJ). Ele destaca que o papel das agências regulatórias é fundamental no atual processo de ampliação da malha viária e fiscalização dos serviços prestados, no caso, pelas concessionárias de hidrovias.

Fonte: Agência Câmara

Cowan anuncia farm out de blocos na Namíbia e inicia sísmica 3D

Para o diretor da Cowan Petróleo e Gás, Guilherme Santana, o farm out foi mais um sinal de confiança do mercado na região. "A entrada de novos players com experiência no setor fortalece a operação, reduz os riscos e contribui para o avanço no cumprimento do cronograma de exploração", afirma Guilherme Santana, acrescentando que, atualmente, o consórcio já realiza um trabalho de sísmica em 3D numa área de 5 mil km².
Pelo acordo, a Cowan – que detinha 85% do controle – manterá 20% de participação, passando 40% para a Murphy Oil e 25% para a OMV. A Namcor, estatal da Namíbia, manterá 15% dos ativos, que somam uma área de 11.200 km².
Adquiridos em 2011 pela empresa brasileira, os dois blocos ficam em águas ultraprofundas na Bacia de Lüderitz. A chegada da Cowan na Namíbia marcou o início do processo de internacionalização da companhia, num momento em que o Brasil paralisou novas rodadas de licitação. Entre 2011 e 2013, a Cowan Petróleo e Gás expandiu, significativamente, sua presença em exploração de petróleo e gás no Brasil e hoje possui um portfólio de 18 blocos no país.
Criada em 2006, a Cowan Petróleo e Gás é uma empresa do Grupo Cowan, que possui 56 anos de história, mais de 20 empresas e cerca de 3000 funcionários espalhados do Norte ao Sul do país.
 
Fonte: Redação TN/ Ascom Cowan

Finep libera mais de R$ 1 bi no primeiro trimestre

A liberação de recursos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no primeiro trimestre do ano superou R$ 1 bilhão e as novas contratações devem alcançar R$ 2 bilhões no mesmo período. Os valores representam quase 39% dos R$ 2,6 bilhões desembolsados em 2013 e 33% dos R$ 6 bilhões contratados no ano passado.
Segundo Cláudio Guimarães, diretor de finanças e controladoria do órgão, os resultados refletem o impacto do programa Finep 30 dias, implementado em setembro, e iniciativas para a diversificação e descentralização das atividades. Por isso, ele não faz comparações com o desempenho no mesmo período do ano anterior.
"Menos de três meses depois do lançamento do programa, nossa base de clientes alcançou 674 empresas, um aumento de quase 300%. As pessoas descobriram que a Finep dá crédito", diz Guimarães. O programa reduziu o prazo de análise de 400 dias, como ocorria em 2011, para 30 dias. "O comitê analisou 152 projetos, aprovou 72 e rejeitou 80".
Para Guimarães, o programa é positivo, mas não é o único fator de expansão. Com a meta de atingir R$ 10 bilhões em contratações no fim deste ano, a Finep aposta também na descentralização das atividades. A estratégia é garantir que a expansão das linhas para inovação ocorra de forma descentralizada pelo país. O objetivo é evitar a concentração que atingiu outros órgãos de fomento, como o BNDES, e que é sempre difícil de reverter. "O BNDES é nosso benchmark para descentralização", afirma.
A Finep se aproximou da Associação Brasileira das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE) com objetivo de identificar e prover agentes de infraestrutura para a análise e concessão de crédito. Um acordo com o Sebrae também viabilizou a o aumento da cobertura do fundo garantidor de crédito para pequenas e médias empresas - de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões - nos projetos de inovação.
Por meio do programa InovaCred, o diretor da Finep conta ter contratado 14 agentes regionais. "São instituições que conhecem as necessidades locais. Os convênios com esses agentes têm funding de R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 200 milhões da própria Finep", diz. Para a área de fomento foi desenvolvido o TecInova. "Só o edital de Santa Catarina resultou em R$ 15 milhões para 45 projetos".
Os resultados positivos mostram, na avaliação de Guimarães, a capacidade da Finep de manter o ritmo de expansão. Segundo ele, se repetir o crescimento de 2013, a instituição chegará no teto da capacidade de concessão de crédito. Nesse caso, precisará de novos aportes.
As adaptações que permitirão credenciar a Finep como agência de fomento no Banco Central só estarão prontas no fim do ano, diz Guimarães. Com isso, a instituição poderá acessar novas fontes de recursos, como o Fundo Social. Até lá, está sendo negociado um aporte de R$ 1 bilhão com o Tesouro Nacional, além das parcerias com diversos fundos setoriais, como o Funtel, de telecomunicações.
"A Finep quase quadruplicou em três anos. Precisamos de novas capitalizações, mas entendo que é ano eleitoral, que tem toda uma discussão de superávit primário", afirma.
 
Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Marinha Mercante financia embarcação entregue em SC

Rebocador portuário Lancelot. Divulgação Rebocador portuário Lancelot. Divulgação

Marinha Mercante financia embarcação entregue em SC
O Fundo da Marinha Mercante (FMM) financiou a construção do rebocador portuário Lancelot. Construída no Estaleiro Detroit Brasil, em Itajaí (SC), a embarcação abrangeu investimentos de R$ 15,6 milhões. Desse total, 79% foi financiado pelo FMM, que é gerenciado pelo Ministério dos Transportes, por meio do BNDES. Do total dos componentes utilizados, 59% foram fabricados no Brasil.
O barco possui 23,8 metros de comprimento, 4,1 metros de calado, capacidade de tração estática de 60 toneladas e já está em operação, realizando manobras de atracação e desatracação de navios no Porto de Itajaí/SC.
Planejamento
Essa é a segunda embarcação concluída de uma série de dez, todas financiadas pelo FMM. As oito restantes serão concluídas no Estaleiro Inace, no Ceará, das quais duas já estão em construção.
Com mais essa entrega, o Fundo da Marinha Mercante atinge o total de 345 embarcações e seis projetos em estaleiros concluídos desde 2007. Atualmente, há em andamento outras 161 embarcações e oito obras em estaleiros financiadas pelo FMM.
O Fundo da Marinha Mercante (FMM) financiou a construção do rebocador portuário Lancelot. Construída no Estaleiro Detroit Brasil, em Itajaí (SC), a embarcação abrangeu investimentos de R$ 15,6 milhões. Desse total, 79% foi financiado pelo FMM, que é gerenciado pelo Ministério dos Transportes, por meio do BNDES. Do total dos componentes utilizados, 59% foram fabricados no Brasil.
O barco possui 23,8 metros de comprimento, 4,1 metros de calado, capacidade de tração estática de 60 toneladas e já está em operação, realizando manobras de atracação e desatracação de navios no Porto de Itajaí/SC.
Planejamento
Essa é a segunda embarcação concluída de uma série de dez, todas financiadas pelo FMM. As oito restantes serão concluídas no Estaleiro Inace, no Ceará, das quais duas já estão em construção.
Com mais essa entrega, o Fundo da Marinha Mercante atinge o total de 345 embarcações e seis projetos em estaleiros concluídos desde 2007. Atualmente, há em andamento outras 161 embarcações e oito obras em estaleiros financiadas pelo FMM.
 
Fonte: Ministério dos Transportes

Perda de competitividade dificulta a exportação e aumenta as importações

Divulgação Usiminas Divulgação Usiminas

Perda de competitividade dificulta a exportação e aumenta as importações de aço
A manutenção das assimetrias competitivas - como a cumulatividade dos impostos, alta carga tributária, elevado custo de energia e câmbio ainda valorizado - resultaram no 1º trimestre desse ano em um incremento das importações de aço e queda significativa nas suas exportações. Foram 877 mil toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, alta de 3,9% em relação ao mesmo período de 2013. 
As exportações no 1º trimestre totalizaram 2 milhões de toneladas e 1,5 bilhão de dólares, representando declínio de 19,1% em volume e de 6,9 % em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Claro indicador de que o cenário internacional continua difícil, com excedente de capacidade de produção de cerca de 600 milhões de toneladas de aço, segundo previsão da Worldsteel Association, tornando a competição ainda mais acirrada.
A produção brasileira de aço bruto alcançou 8,3 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2014, alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2013. O destaque foi a produção de laminados longos, que apresentou crescimento de 7,9% no período, devido principalmente à retomada do setor de construção civil predial. Caso a construção industrializada fosse mais disseminada no Brasil, o consumo de aço seria ainda maior nas edificações. Já a produção de laminados planos, por sua vez, mostrou queda de 2,4% nos primeiros três meses de 2014, tendo sido impactada, sobretudo pela queda das exportações, que se reduziram em 27,3%. Quanto às vendas internas, o resultado acumulado em 2014 foi de 5,5 milhões de toneladas, crescimento de 1,8% com relação ao mesmo período do ano anterior.  
O consumo aparente de produtos siderúrgicos (6,3 milhões de toneladas) teve alta de 2,5% no período de janeiro a março, com destaque para os produtos planos com alta de 4,6%. Cabe ressaltar, entretanto, que a alta no consumo aparente de produtos planos neste período foi impactado principalmente pela elevação de 22,9% das importações de planos, uma vez que as vendas destes produtos apresentaram modesto crescimento de 2,3% no mesmo período.
A manutenção das assimetrias competitivas - como a cumulatividade dos impostos, alta carga tributária, elevado custo de energia e câmbio ainda valorizado - resultaram no 1º trimestre desse ano em um incremento das importações de aço e queda significativa nas suas exportações. Foram 877 mil toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, alta de 3,9% em relação ao mesmo período de 2013. 
As exportações no 1º trimestre totalizaram 2 milhões de toneladas e 1,5 bilhão de dólares, representando declínio de 19,1% em volume e de 6,9 % em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Claro indicador de que o cenário internacional continua difícil, com excedente de capacidade de produção de cerca de 600 milhões de toneladas de aço, segundo previsão da Worldsteel Association, tornando a competição ainda mais acirrada.
A produção brasileira de aço bruto alcançou 8,3 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2014, alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2013. O destaque foi a produção de laminados longos, que apresentou crescimento de 7,9% no período, devido principalmente à retomada do setor de construção civil predial. Caso a construção industrializada fosse mais disseminada no Brasil, o consumo de aço seria ainda maior nas edificações. Já a produção de laminados planos, por sua vez, mostrou queda de 2,4% nos primeiros três meses de 2014, tendo sido impactada, sobretudo pela queda das exportações, que se reduziram em 27,3%. Quanto às vendas internas, o resultado acumulado em 2014 foi de 5,5 milhões de toneladas, crescimento de 1,8% com relação ao mesmo período do ano anterior.  
O consumo aparente de produtos siderúrgicos (6,3 milhões de toneladas) teve alta de 2,5% no período de janeiro a março, com destaque para os produtos planos com alta de 4,6%. Cabe ressaltar, entretanto, que a alta no consumo aparente de produtos planos neste período foi impactado principalmente pela elevação de 22,9% das importações de planos, uma vez que as vendas destes produtos apresentaram modesto crescimento de 2,3% no mesmo período.

Fonte: Redação TN/ Ascom IABr

Porto de Santos registra movimento de 10,4 mi de toneladas

Divulgação Divulgação

Em março, o Porto de Santos registrou movimentação de cargas que somou 10,4 milhões de toneladas; ficando 11,1% acima do mesmo período do ano passado. Essa é a primeira vez que a marca mensal de 10 milhões de toneladas é superada no primeiro semestre do ano. No primeiro trimestre, foi atingido aumento foi de 1,1% sobre o mesmo período de 2013.
O diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Angelino Caputo e Oliveira, destaca que “essa performance foi obtida, principalmente, pelo desempenho dos embarques de soja, que apresentaram um crescimento de 40% sobre o volume embarcado nesse período do ano passado e sem a ocorrência de congestionamentos no trânsito”.
A ausência de congestionamentos, pontuou, é reflexo da ação coordenada entre os diversos órgãos dos governos federal, estadual e municipais (Santos, Cubatão e Guarujá) para evitar o conflito na relação entre porto e cidades.
O complexo soja se destacou na movimentação mensal, que já é a quarta melhor da história do porto, registrando 3,7 milhões de toneladas no mês e somando no trimestre 5,8 milhões de toneladas. As exportações se destacaram com um aumento de 12,1% em relação a março do ano passado e 0,4% no acumulado do trimestre.
O segundo produto mais exportado foi o açúcar (1,4 milhão de toneladas). As importações também apresentaram crescimento, que chegou a 8,6% no mês e 2,6% no trimestre, com destaque para o adubo (236 mil de toneladas) e o trigo (196,6 mil de toneladas), segundo produto com maior movimentação, que registrou crescimento de 116,4% em relação a março de 2013.
Nos dois fluxos de comércio, a carga geral em conteiners apresentou um aumento de 3,9% no mês (278.324 teu) e 7,4% no trimestre (814.162).
O número de navios cresceu 4,8% no mês em relação a 2013 (485 contra 463 embarcações), mas manteve redução no trimestre, com queda de 1,7% (1.315 navios em 2013 e 1.292 em 2014).
Movimento acumulado no trimestre
O resultado obtido em março impactou, positivamente, o movimento acumulado de cargas no trimestre, que voltou a crescer em relação ao ano anterior. O aumento foi de 1,1% sobre o mesmo período do ano passado.
As exportações chegaram a 17,5 milhões de toneladas, um crescimento de 0,4% em relação a 2013. Os embarques de soja aumentaram 40,0%, caracterizando-se como o produto mais movimentado, seguido de açúcar e milho. Também foi destaque o café em grãos (17,7%), com o embarque de 306 mil de toneladas.
As importações, nesse período, chegaram a 7,6 milhões de toneladas, crescimento de 2,6%. O produto com maior movimentação foi o adubo, com 560 mil de toneladas e aumento de 4,8%.
Também houve forte ampliação nas operações de gás liquefeito de petróleo (78,5%) e nafta (108,4%). O trigo também foi destaque, sendo o terceiro produto em movimentação, com um crescimento de 39,7%.
Balança Comercial
Quanto à balança comercial, Santos somou US$ 26,9 bilhões, 24,1% do total da Corrente de Comércio brasileira (US$ 111,3 bilhões). As importações chegaram a US$ 14,2 bilhões e as exportações US$ 12,7 bilhões.
Em março, o Porto de Santos registrou movimentação de cargas que somou 10,4 milhões de toneladas; ficando 11,1% acima do mesmo período do ano passado. Essa é a primeira vez que a marca mensal de 10 milhões de toneladas é superada no primeiro semestre do ano. No primeiro trimestre, foi atingido aumento foi de 1,1% sobre o mesmo período de 2013.
O diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Angelino Caputo e Oliveira, destaca que “essa performance foi obtida, principalmente, pelo desempenho dos embarques de soja, que apresentaram um crescimento de 40% sobre o volume embarcado nesse período do ano passado e sem a ocorrência de congestionamentos no trânsito”.
A ausência de congestionamentos, pontuou, é reflexo da ação coordenada entre os diversos órgãos dos governos federal, estadual e municipais (Santos, Cubatão e Guarujá) para evitar o conflito na relação entre porto e cidades.
O complexo soja se destacou na movimentação mensal, que já é a quarta melhor da história do porto, registrando 3,7 milhões de toneladas no mês e somando no trimestre 5,8 milhões de toneladas. As exportações se destacaram com um aumento de 12,1% em relação a março do ano passado e 0,4% no acumulado do trimestre.
O segundo produto mais exportado foi o açúcar (1,4 milhão de toneladas). As importações também apresentaram crescimento, que chegou a 8,6% no mês e 2,6% no trimestre, com destaque para o adubo (236 mil de toneladas) e o trigo (196,6 mil de toneladas), segundo produto com maior movimentação, que registrou crescimento de 116,4% em relação a março de 2013.
Nos dois fluxos de comércio, a carga geral em conteiners apresentou um aumento de 3,9% no mês (278.324 teu) e 7,4% no trimestre (814.162).
O número de navios cresceu 4,8% no mês em relação a 2013 (485 contra 463 embarcações), mas manteve redução no trimestre, com queda de 1,7% (1.315 navios em 2013 e 1.292 em 2014).
Movimento acumulado no trimestre
O resultado obtido em março impactou, positivamente, o movimento acumulado de cargas no trimestre, que voltou a crescer em relação ao ano anterior. O aumento foi de 1,1% sobre o mesmo período do ano passado.
As exportações chegaram a 17,5 milhões de toneladas, um crescimento de 0,4% em relação a 2013. Os embarques de soja aumentaram 40,0%, caracterizando-se como o produto mais movimentado, seguido de açúcar e milho. Também foi destaque o café em grãos (17,7%), com o embarque de 306 mil de toneladas.
As importações, nesse período, chegaram a 7,6 milhões de toneladas, crescimento de 2,6%. O produto com maior movimentação foi o adubo, com 560 mil de toneladas e aumento de 4,8%.
Também houve forte ampliação nas operações de gás liquefeito de petróleo (78,5%) e nafta (108,4%). O trigo também foi destaque, sendo o terceiro produto em movimentação, com um crescimento de 39,7%.
Balança Comercial
Quanto à balança comercial, Santos somou US$ 26,9 bilhões, 24,1% do total da Corrente de Comércio brasileira (US$ 111,3 bilhões). As importações chegaram a US$ 14,2 bilhões e as exportações US$ 12,7 bilhões.

Fonte: Secretaria de Portos