Na
avaliação dos técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) há "evidentes sinais” de aumento no ritmo produtivo
da indústria brasileira no confronto do último trimestre de 2013 com o
resultado acumulado nos dois primeiros meses de 2014, que fechou em
expansão de 1,3% no bimestre.
Os dados da Pesquisa Industrial
Mensal/Produção Física Regional (PIM/PF Regional), de fevereiro, indicam
crescimento da indústria em todas as bases de comparação e na ampla
maioria dos 14 locais pesquisados.
Os resultados positivos vão do índice
0,4%, de fevereiro deste ano, na comparação com janeiro, até o índice de
5%, na comparação fevereiro 2014/fevereiro 2013. Na taxa anualizada,
que registra o crescimento acumulado nos últimos doze meses, a expansão
também foi positiva: 1,1%.
No confronto do último trimestre do ano
passado com o resultado dos dois primeiros meses deste ano, ambas as
comparações - contra iguais períodos do ano anterior, em que nove dos 14
locais pesquisados - mostraram dinamismo.
Neste caso, os números acompanham o
movimento no índice nacional, que passou de -0,3% no quarto trimestre do
ano passado para 1,3% no índice acumulado do primeiro bimestre desse
ano.
Segundo o IBGE, nesse mesmo tipo de
confronto, Amazonas (que passou de menos 3,% para 6,%), Pernambuco (de
3,4% para 8,3%), Minas Gerais (de -2,4% para 2,5%), Espírito Santo (de
-4,8% para -2,2%) e Bahia (de -1,9% para -0,1%) concentraram os maiores
ganhos.
Já as maiores reduções ocorreram no Rio
Grande do Sul (de 11,4% para 2,0%); Paraná (de 10,5% para 2,3%); e Goiás
(de 5,3% para -0,8%).
Outro dado a corroborar com os sinais
positivos do comportamento da indústria é a taxa anualizada (acumulado
dos últimos doze meses) que, ao mostrar expansão de 1,1% em fevereiro de
2014, assinalou ganho de ritmo frente à marca registrada em janeiro
último (0,5%).
Em termos regionais, nove dos 14 locais
pesquisados apontaram taxas positivas em fevereiro desse ano, com doze
apontando maior dinamismo frente ao índice de janeiro último. Os
principais ganhos entre janeiro e fevereiro foram observados no Paraná
(de 5,2% para 6,9%); Minas Gerais (de -2,3% para -1,0%); Amazonas (de
0,6% para 1,9%); e Pernambuco (de 1,5% para 2,6%). Já a perda mais
importante foi registrada por Goiás (de 5,4% para 4,5%).
Fonte: Agência Brasil
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